Imaxe

II Cantos na maré para escolares. Amanhã é dia de festa ;)

25 Abr

foto (1)

O IES de Cacheiras reivindica o uso da lingua en ‘Cantos na Maré’

A actividade, pioneira na comunidade, busca difundir idioma, música e cultura galego-lusas.

O compositor de bossa nova Fred Martíns compartiu experiencia co alumnado

C. BOTRÁN

   Os Cantos da Maré para escolares volveron resoar onte no IES de Cacheiras (Teo). E fixéronno por segundo ano consecutivo con moita implicación por parte do alumnado. A iniciativa, que inauguraba na súa orixe a cantante Uxía, directora do festival Cantos na Maré, prestando o mesmo nome da cita musical para a actividade educativa teense, é pioneira nos centros educativos galegos. A actividade extraescolar tenta difundir entre o alumnado do IES a música, a cultura e a lingua galego-portuguesas. Así, e na tentativa de conxugar as posibilidades lúdicas que ofrece a música coa reivindicación formal pola lingua do país, este encontro lusofónico regresaba ao centro de secundaria teense coa presenza e participación do cantor e compositor de bossa nova e samba Fred Martíns. Pola súa banda, o alumnado puxo voz e interpretou poemas de escritores portugueses como Pessoa, Florbela Espanda, Zeca Alonso…

Fonte: http://www.elcorreogallego.es/terras-de-santiago/ecg/ies-cacheiras-reivindica-uso-da-lingua-cantos-na-mare/idEdicion-2013-04-27/idNoticia-803683/

Bom, agora curtam este vídeo:

Advertisement

Boas notícias para a nossa língua (na RTP)

18 Abr

INICIATIVA PAZ ANDREDE

Rádio e Televisão de Portugal

Proposta de lei para aproveitar língua portuguesa admitida no parlamento galego

Lusa18 Abr, 2013, 09:19

O parlamento regional da Galiza admitiu esta semana a discussão e votação uma proposta de lei de iniciativa popular, subscrita por 17.000 pessoas, de aproveitamento do potencial da língua portuguesa naquela região autónoma espanhola.

Esta proposta de lei foi desenvolvida durante o ano de 2012 pela comissão promotora da Iniciativa Legislativa Popular (ILP) “Valentín Paz-Andrade” e reclama “o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a lusofonia”, pretensão plasmada em três artigos.

Segundo o documento, ao qual a agência Lusa teve hoje acesso, o primeiro desses artigos define que o governo galego “incorporará progressivamente, no prazo de quatro anos, a aprendizagem da língua portuguesa em todos os níveis de ensino regrado” e que o domínio do português “terá especial reconhecimento para o acesso à função pública e concursos de méritos”.

No segundo artigo estabelece-se que o relacionamento “a todos os níveis” com os países de língua oficial portuguesa “constituirá um objetivo estratégico” do governo galego, nomeadamente fomentando a participação das instituições regionais em fóruns lusófonos económicos, culturais, ambientais e desportivos, bem como a organização na Galiza de eventos “com presença de entidades e pessoas de territórios que tenham o português como língua oficial”.

Define, ainda, no terceiro artigo, que o governo regional “tomará quantas medidas forem necessárias para lograr a receção aberta em território galego das televisões e rádios portuguesas mediante Televisão Digital Terrestre”.

Os autores desta proposta de lei utilizaram a figura jurídica “Iniciativa Legislativa Popular”, com a qual os cidadãos podem levar a debate e votação parlamentar uma proposta de lei, obrigatoriamente subscrita por pelo menos 15.000 cidadãos e mediante assinaturas reconhecidas legalmente.

“Se a maioria dos deputados votar favoravelmente esta tornar-se-á em Lei da Galiza. Reunimos com os quatro grupos parlamentares e confiamos que todos eles votem favoravelmente”, explicou hoje à agência Lusa Joám Evans Pim, membro da comissão promotora da ILP “Valentim Paz-Andrade”, subscrita por 17.000 pessoas.

Depois de validadas as assinaturas, esta proposta, acrescentou Joám Evans Pim, deu entrada formalmente no parlamento galego, para agendamento, esta semana.

Os seus promotores apontam a necessidade de as instituições daquela região autónoma de Espanha valorizarem o galego “como uma língua com utilidade internacional”, tendo em conta que, recordam, o “português nascido na velha Gallaecia” é hoje um idioma de trabalho de vinte organizações internacionais, sendo língua oficial de nove países e do território de Macau, na China.

“É preciso que as nossas empresas e organismos públicos aproveitem a nossa vantagem linguística, um valor que evidencia a importância mundial da Língua e o crescente papel de blocos como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”, lê-se na mesma proposta.

A preparação deste documento resultou, explicam os promotores, da atribuição em 2012 do Dia das Letras Galegas ao escritor, jurista e empresário Valentín Paz-Andrade (1898-1987), que dá nome à iniciativa popular. Foi vice-presidente da Comissão Galega do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, possibilitando a participação da Galiza nas reuniões para o acordo ortográfico da língua portuguesa que decorreram no Rio de Janeiro (1986) e em Lisboa (1990).

Ligazóns:

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=644788&tm=4&layout=121&visual=49

https://www.facebook.com/IniciativaPazAndrade?hc_location=stream

 

Querem sopa? Em Portugal fazem muitas e muito boas

18 Abr

Falamos em caldo verde, canja de galinha, sopa de legumes, sopas com pão (típicas alentejanas)…

              

Vamos ouvir o áudio com a leitora do I.C. em Cáceres:

http://podcastdl.canalextremadura.es/2013-01-20–LE-SOPA.mp3

Outra receita muito útil: caldo verde para a gente toda. Uma pra lerem:

http://www.petiscos.com/receita.php?recid=509&catid=14

Outra pra verem:

Os doces de Portugal. Áudio

18 Abr

               

Vamos ficar com fome, mas vamos conhecer a gastronomia portuguesa mais um bocadinho ;=))

http://www.canalextremadura.es/alacarta/radio/audios/los-dulces-en-portugal

E agora vamos aprender a fazer os pastéis de Belém:

E baba de camelo: mmmmmmmmmmmmmmmmm!!!!

Preposições e artigos: contrações

18 Abr

Presentación artigos preposiçoes

Ligação:

http://asnossasaulasdeportugues.blogspot.com.es/2010/10/quadrinho-de-artigos-preposicoes.html

 

 

Gramática portuguesa já

3 Abr

PRONOMES POSSESSIVOS

   As palavras que indicam que uma pessoa, uma coisa ou um animal pertencem à primeira, à segunda ou à terceira pessoa gramatical chamam-se pronomes possessivos:

Já chegou o meu pai.

Vai buscar o meu livro.

O meu gato é bonito.

O teu irmão saiu.

teu fato está sujo.

teu cão ladrou.

Maria escreveu ao seu pai.

Não encontrou o seu anel.

Ela vendeu a sua vaca.

   Os pronomes possessivos, quando se ligam a substantivos, exercem a função de adjectivos:

O ouro é belo pelo seu brilho.

meu cão bulhou com o teu.

As formas dos pronomes possessivos são as seguintes:

UM POSSUIDOR VÁRIOS POSSUIDORES
Um objecto possuído Vários objectos possuídos Um objecto possuído Vários objectos possuídos
1.ª pessoa meu
minha
meus
minhas
nosso
nossa
nossos
nossas
2.ª pessoa teu
tua
teus
tuas
vosso
vossa
vossos
vossas
3.ª pessoa seu
sua
seus
suas
seu
sua
seus
suas

PRONOMES DEMONSTRATIVOS

   As palavras que servem para mostrar ou designar as pessoas, as coisas ou os animais chamam-se pronomes demonstrativos:

Este homem viu esse carneiro tosquiado e aquele que ainda tem a lã.

Isto é uma libélula.

Isso não presta, mas aquilo é bom.

Têm a mesma idade.

Não queira estes pêssegos: escolha os outros.

As formas do pronome demonstrativo são as seguintes:

SINGULAR PLURAL
Masculino Feminino Masculino Feminino Invariável
este
esse
aquele
esta
essa
aquela
estes
esses
aqueles
estas
essas
aquelas

isto

isso

aquilo

   Há mais alguns pronomes demonstrativosformados pela combinação dos pronomes este, esse aquele com o pronome outro: estoutro, essoutro, essoutra, aqueloutro, essoutros, estoutros. Os pronomes demonstrativos,quando se ligam a substantivos, exercem a função de adjectivos:

Este canteiro é mais florido do que aquele.

Esta casa é mais soalheira que essoutra.

Desenvolva a sua competência de expressão oral em português, através dos recursos que o Centro Virtual Camões disponibiliza

3 Abr

header2 r

As nossas turmas de português (1º e 2º de secundário) vão fazer mais prática em expressão oral desde que comecem a aproveitar os recursos do CV Camões.

Vá, é um jogo; é divertido 😉

Recursos
Tem bom ouvido?
Nível Inicial

Tem bom ouvido?

Exercícios para treino de reconhecimento de palavras e números.

en
Reconstruir e sequenciar
Nível Avançado

Reconstruir e sequenciar

Exercícios de compreensão oral a partir de contos de autores portugueses.
en
Em situação
Nível Intermédio

Em situação

Exercícios de compreensão oral a partir de situações práticas do dia-a-dia.
en

A linguaxe audiovisual ao noso alcance: Caderno de Rodaxe

27 Mar

    A partir desta última semana do mes de marzo, todo o alumnado de lingua dos grupos 1º de ESO A, B e C está seguindo o proceso creativo que os seus compañeiros do instituto (IES Cacheiras) están facendo e compartindo a través do Caderno de rodaxe. Desta maneira, o mundo da imaxe, que os rodea e que representa un atractivo substancial en case todas as súas actividades cotiás, pero que no fondo lles resulta moi descoñecido, vai ser debullado, descrito e comentado, espertando neles -esperamos!- curiosidades que farán que o blog teña unha vida activa e fluída. Polo momento xa puideron saber cando e como naceu a idea, que equipo vai estar detrás dela e cales son os pasos que compoñen o proceso creativo: preprodución, produción e posprodución (con todas as súas particularidades e interioridades).

     Ademais, na última entrada do blog, van poder compartir co equipo e coas persoas que o seguen unha noticia excelente:

O CONSERVATORIO PROFESIONAL DE MÚSICA

INCORPÓRASE AO PROXECTO

Contacto

   A dirección e profesores do Conservatorio Profesional de Música de Santiago de Compostela acolleron con entusiasmo a proposta de Aturuxo Films de incorporarse ao proxecto da curtametraxe que está a facer o alumnado de 4º ESO da materia optativa Linguaxe audiovisual e medios dixitais. Como podedes imaxinar o seu traballo vai consistir na composición, interpretación e gravación da música da banda sonora. Alumnado de 3º de grao profesional vai ser o encargado de por a emoción musical coordinados e dirixidos polo seu profesor Ramón Cabezas.

   Estou segura de que esta actividade vai supoñer unha descuberta que o noso alumnado poderá aproveitar noutros ámbitos da súa formación e vai espertar novas curiosidades e inquietudes. Desde aquí aproveito para animar a todos os membros da nosa comunidade educativa a seguir o blog e participar nel; e ao alumnado dos grupos citados felicítoo xa agora pola participación e polo interese que están manifestando: que corra a voz!  😉

M. Pardo Fernández

17.000 assinaturas polo português na Galiza

26 Mar

 A Comissão Promotora da Iniciativa Legislativa Popular “Paz-Andrade” para promover a língua portuguesa e os vínculos com a Lusofonia entrega hoje no Parlamento 17.000 assinaturas para que a Proposta de Lei continue a sua tramitação

Santiago de Compostela, 8 de março de 2013. Na tarde de hoje, seis meses depois de ser apresentada ante o Parlamento da Galiza, a Comissão Promotora da Proposta de Lei por Iniciativa Legislativa Popular que leva o sobrenome do homenageado do Dia das Letras Galegas do passado ano, Valentim Paz-Andrade, formaliza a entrega das 17.000 assinaturas que asseguram a continuação da sua tramitação parlamentar. A iniciativa procura uma série de medidas que facilitem o acesso dos galegos ao universo de língua portuguesa e um maior relacionamento com a Lusofonia.

Entre as propostas do articulado, figuram a progressiva incorporação do português no ensino, o fomento da participação das instituições e empresas galegas nos foros económicos, culturais e desportivos lusófonos, a recepção aberta das televisões e rádios portuguesas e o reconhecimento desta competência linguística para o aceso à função pública.

Os promotores explicam na exposição de motivos da proposta que ?a nossa língua outorga uma valiosa vantagem competitiva à cidadania galega em todas as vertentes, nomeadamente a económica, desde que disponhamos dos elementos formativos e comunicativos para nos desenvolver com naturalidade no seu modelo internacional?. Alcançado o objetivo de superar a 15.000 assinaturas requeridas, a Comissão Promotora destaca a sensibilidade das galegas e dos galegos para a proximidade ou unidade (em função da perspectiva) da língua falada na Galiza e as restantes falas lusófonas, permitindo a consecução dos apoios necessários.

Apresentada no Parlamento em 16 de maio de 2012, a proposta une-se ao espírito da comemoração de Valentim Paz-Andrade, que, para além ser um dos principais impulsores da moderna indústria pesqueira galega, foi também vice-presidente da Comissão Galega do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que possibilitou a participação da Galiza nas reuniões para o acordo ortográfico da língua portuguesa que decorreram no Rio de Janeiro (1986) e Lisboa (1990). A presença galega nesse acordo ficou registrada no tratado internacional resultante, com uma menção à delegação de observadores da Galiza no primeiro parágrafo e a inclusão das palavras “brêtema” e ?lóstrego? na descrição das normas acordadas.

Em seu artigo “A evolución trans-continental da lingua galaico-portuguesa” de 1968, Paz-Andrade questionava e respondia afirmativamente à pergunta: “O galego ha de seguir mantendo unha liña autónoma na sua evolución como idioma, ou ha de pender a mais estreita similaridade co-a lingua falada, e sobre todo escrita, de Portugal e-o Brasil” Consciente do potencial “transcontinental” da nossa língua não só para a sua consolidação como também para favorecer a potencialidade económica da Galiza, qualificou-a de “una lengua con la cual pueden entenderse millones y millones de personas, aunque lo hablen con distinto acento o escriban de forma diferente cierto número de vocablos” (em Galicia como tarea, 1959). Para a Comissão Promotora da ILP, “esse potencial global é ainda mais evidente e relevante no momento atual, onde a crise económica em que está a Galiza contrasta com o auge de novas potências como o Brasil na América, Angola na África ou a China, com o enclave de Macau, na Ásia”.

Comunicado da CGENDL sobre a situación da lingua no ensino trala anulación parcial do Decreto de Plurilingüismo

19 Mar

Acabamos de recibilo!!!!

 

Comunicado da CGENDL sobre a situación da lingua no ensino trala anulación parcial do Decreto de Plurilingüismo

   Desde a Coordinadora Galega de ENDL (CGENDL) queremos comunicarlle a toda a comunidade escolar que, dado que a Consellería de Educación se resiste a recoñecer que o Decreto 79/2010 para o Plurilingüismo atenta contra a propia Lei de Normalización Lingüística (LNL) nos artigos que se declararon nulos polo Tribunal Superior de Xustiza de Galiza (TSXG), faise necesario aclarar certos aspectos da súa aplicación a partir deste momento. Como CGENDL, gustaríanos manifestar cal é a nosa interpretación do proceso xurídico que afectou ao Decreto de Plurilingüismo; así mesmo, trataremos de matizar certos posicionamentos públicos da Xunta de Galicia, pois entendemos que non contribúen a reconducir a política lingüística cara a un necesario enfoque pedagóxico. Por tanto, afirmamos:

1. Os usos da lingua galega no ensino non universitario polo momento seguen rexidos polo Decreto do Plurilingüismo (D79/2010) que se aprobou apoiado en dúas ideas base:

a. A presunta posibilidade de escolla –por parte das familias- da lingua de ensino para as súas fillas e fillos.

b. O hipotético dereito do alumnado a usar a lingua da súa preferencia, independentemente da lingua vehicular de cada materia.

2. Estes dous argumentos foron invalidados polo TSXG ao anular os dous artigos do devandito Decreto 79/2010 que aluden a estas cuestións: o 5.2, que se refire a que a lingua en educación infantil se vai decidir a través dunha enquisa efectuada ás familias do alumnado; e o 12.3, que lle permitía empregar ao alumnado o castelán cando a materia se imparta en galego (pois é nos ámbitos urbanos castelanfalantes onde se producen as protestas dunha ínfima porcentaxe de discentes e familias por teren que aprender na lingua propia de Galicia que, supostamente, lles é descoñecida.

3. A Xunta de Galicia segue teimando en realizar a consulta ás familias, mais segundo o ditado polo TSXG:(…) os poderes públicos teñen encomendada a programación xeral do ensino, de cuxa potestade a Administración, neste caso Educativa, non pode abdicar, sometendo a votación un aspecto tan fundamental como a lingua a empregar na etapa de educación infantil (…) Non cabe dúbida de que a dita abdicación da potestade de ordenación xeral do ensino ten lugar cando se establece que o profesorado usará na aula a lingua materna predominante entre o alumnado, reputando decisivo para determinala o resultado dunha pregunta que se lles efectuará aos pais, nais, titores/as ou representantes legais do alumnos antes do comezo do curso escolar acerca da lingua materna da súa filla ou fillo. Polo tanto, a Xunta de Galicia non pode menosprezar a legalidade e pretender determinar a lingua do ensino en educación infantil a través de ningunha enquisa, tal e como se fixo en cursos anteriores, xa que non respecta o que formula o artigo 13.1 da Lei de Normalización Lingüística (LNL) nin o establecido no Plan Xeral de normalización da lingua galega (PXNLG).

4. Desde a administración autonómica estáselle a pedir ao profesorado “flexibilidade” para que se lle permita ao alumnado empregar a lingua da súa preferencia, é dicir, o castelán. Mais non se pode esquecer que persiste unha situación social de enorme desigualdade entre galego e castelán, a favor desta última, propiciada tanto por prexuízos históricos como por posicionamentos políticos e mediáticos moi agresivos contra as linguas minorizadas. Estas circunstancias fan imprescindible que a escola funcione como un espazo de socialización onde o alumnado poida adquirir competencia plena na lingua propia da súa comunidade.

A sentenza do TSXG invalida o precepto 12.3 desde unha tripla perspectiva xurídica:

a) segundo a LNL e a doutrina do Tribunal Constitucional, a lingua galega será con carácter xeral o vehículo de comunicación no ensino non universitario.

b) segundo os Tribunais Supremo e Constitucional, a lingua no ensino non pode estar condicionada pola liberdade de opción das persoas interesadas.

c) rómpese o fomento do uso progresivo do galego no ensino que marca a LNL.

Por conseguinte, dálles a razón ás organizacións demandantes que argumentaban que o alumnado precisaba aínda de consolidar as súas destrezas en lingua galega, nas diferentes materias.

Aclarado todo isto, a CGENDL considera:

a. que o goberno autonómico debe reconsiderar as estratexias de promoción da nosa lingua e debe asumir como deber inescusable as potencialidades que posúe o sistema educativo como axente efectivo tanto para a normalización do galego como para a integración social e comunitaria.

b. que se fai necesario aplicar os principios xerais da Lei de Normalización Lingüística, e que, sen renunciar ao obxectivo do plurilingüismo, se garanta que o alumnado adquira unha competencia plena en lingua galega ao rematar o ensino obrigatorio.

c. que a Xunta de Galicia, e os seus portavoces ante a sociedade, deixen de fomentar preconceptos en contra da promoción social do galego, pois deben actuar con enorme responsabilidade e altura política nun momento moi crítico para a transmisión interxeracional da nosa lingua.

d. que as autoridades educativas fomenten sen complexos a presenza do idioma en calquera materia, nomeadamente nas científicas e tecnolóxicas e que lles permitan adoptar aos centros aquelas medidas normalizadoras que se adapten ao seu contexto e impliquen, na medida do posible, a toda a comunidade.

Galicia, 18 de marzo de 2013

Coordinadora Galega de ENDL

Ana Moura no Auditório da Galiza (Santiago de Compostela)

19 Feb

http://www.youtube.com/watch?v=GKCJgDCA5Bo

    Desfado, quinto álbum de Ana Moura, toma o seu nome dun dos dous temas compostos para a artista por Pedro da Silva Martins, da banda Deolinda. Desfado é un punto de inflexión na carreira de Ana Moura, denotando a súa influencia pop e dirixido a un mercado internacional e a unha nova audiencia portuguesa.

   Xunto aos habituais do fado, –Ana Moura inclúe tamén unha canción deVirgem Suta, Miguel Araújo, Luísa Sobral, Pedro Abrunhosa y Manuel Cruz son algúns dos participantes.– O principal propósito era cantar cancións compostas especialmente para ela por persoas da súa propia xeración, pero que eran alleos ao fado: Virgem Suta, Miguel Araújo, Luísa Sobral, Pedro Abrunhosa e Manuel Cruz son algúns dos participantes. O primeiro single, Até ao Verão, foi escrito por Márcia. Aquí, Ana Moura parécese extraordinariamente a Lhasa de Sela.

    En canto aos músicos, Ana Moura mantén a referencia ao fado –guitarra portuguesa de Ângelo Freire e viola de fado interpretada por Pedro Soares–, incorporando tamén a colaboración do contrabajista David Piltch (Bob Dylan, K. D. Lang), o guitarrista Dean Parks (Marvin Gaye, Stevie Wonder), o percusionista Jay Bellerose (Aimee Man, Ani DiFranco), o teclista Patrick Warren (Fiona Apple, Bruce Springsteen), o violinista Freddy Koella (Lhasa, Carla Bruni) e o saxofonista quintaesencial Tim Ries, o home que a presentou aos Rolling Stones e levouna a cantar No Expectations e Brown Sugar.

  Ana Moura prepara unha revolución na súa música, convocando ao seu lado a unha estrela convidada especial internacional: o lendario músico de jazz Herbie Hancock que foi incorporado ao proxecto por Larry Klein quen produciu Desfado.

   Non hai outra voz no fado como a de Ana Moura (Ribatejo, Santarém, 1979). Unha voz que se pasea libremente pola tradición, pero que flirtea elegantemente coa música pop, ampliando o espectro do fado, tan típico de Lisboa, dunha maneira moi persoal. Pero o que a sitúa á parte é non só o timbre grave e sensual, tan único: Ana Moura transforma instantaneamente calquera melodía á que presta a súa voz e convértea en fado. É unha faísca inmediata, unha explosión emocional dirixida implacablemente ao corazón do oínte.

Cando e onde:
Venres 22 febreiro 2013 21:00 Auditorio de Galicia  Avda. do Burgo das Nacións  981 574 152 / 981 552 290
Prezo das entradas:
15€ anticipada
22€ billeteira
Puntos de venda:
Billeteira do Teatro Principal. Aberta de martes a sábado (+ días de evento) de 18.00 a 21.00h.
No Lusopatia, há dias, pudemos ler: http://lusopatia.wordpress.com/
Podem também dar uma vista de olhos ao seu site oficial: http://www.anamoura.com.pt/

Manifesto censurando o recurso de casación perante o Tribunal Supremo, contra as recentes sentenzas do Tribunal Superior de Xustiza de Galicia

16 Feb
Hai uns días que nos chegou esta petición:
Prezadas amigas e amigos
un grupo amplo e plural de persoas de distintas tendencias, profesións e condicións estamos tentando difundir un manifesto censurando o recurso de casación perante o Tribunal Supremo, contra as recentes sentenzas do Tribunal Superior de Xustiza de Galicia, que a Consellaría de Educación da Xunta de Galicia acaba de anunciar que está preparando.

            Velaquí o manifesto:

 A XUNTA DEBE ACATAR A SENTENZA DO TRIBUNAL SUPERIOR DE XUSTIZA DE GALICIA

FEIJOO NON DEBE LEVAR O IDIOMA GALEGO AO TRIBUNAL SUPREMO

   A Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria da Xunta de Galicia acaba de anunciar que está realizando os trámites previos á presentación dun recurso de casación diante do Tribunal Supremo contra as sentenzas ditadas polo Tribunal Superior de Xustiza de Galicia sobre o decreto chamado do plurilingüismo aprobado pola Xunta en 2010. Na nota oficial en que dá conta desta desafortunada iniciativa, a Consellería afirma que condiciona a non presentación -ou no seu caso a retirada- do dito recurso de casación, a que “os recorrentes e a oposición” acepten a proposta formulada hai máis dun mes polo presidente da Xunta:  segundo tal proposta, estes deben dar o seu aval ao devandito decreto do plurilingüismo, unha vez depurado dos aspectos que o TSXG estima contrarios á legalidade.

   Resulta verdadeiramente lamentable que o goberno e o Partido Popular non tirasen as conclusións derivadas das sentenzas do TSXG, en tanto que estas desautorizan de cheo aspectos básicos dun decreto que no seu día foi aprobado pola Xunta a pesar de contar con informes contrarios do Consello da Cultura Galega, a Real Academia Galega, o Consello Escolar de Galicia e o propio Consello Consultivo de Galicia. Agora, no canto de aproveitaren a ocasión para reconducir unha liña desastrosa de deslexitimación, desoficialización e desprestixio do idioma do país (e de paso, da propia autonomía e as súas institucións), o Partido Popular e o goberno de Feijoo teiman en botar máis leña ao lume.

   É incomprensible que o Presidente da Xunta pretenda condicionar unha rectificación imposta xuridicamente polo Tribunal Superior de Xustiza de Galicia a que a oposición e os recorrentes se aveñan a aceptar como idóneo un decreto indefendible, rotundamente descualificado polas devanditas institucións e organismos, así como pola maioría dos expertos e da comunidade educativa, ademais de contestado masivamente pola cidadanía.

   Pero o que provoca escándalo é que o goberno do Partido Popular pretenda outorgar ao Tribunal Supremo a última palabra nunha materia xa xulgada polo Tribunal Superior de Xustiza de Galicia e que o Estatuto de Autonomía de Galicia reserva como competencia exclusiva á nosa autonomía  (art. 27, 20 do EAG). A presentación do devandito recurso de casación constituiría non só unha aldraxe (outro máis) ao idioma do país, senón un desprezo ás nosas institucións e unha rotunda descualificación da propia autonomía.

   O que ao idioma galego lle cómpre son políticas activas de apoio e promoción no ámbito do ensino e nos demais ámbitos, políticas que deben fundarse nun amplo consenso político e social, como o plasmado no Plan Xeral de Normalización da Lingua Galega aprobado polo Parlamento de Galicia en 2004. O propio Parlamento de Galicia pode ser un lugar apropiado para fraguar as bases para tal consenso, non o Tribunal Supremo de Madrid.

   O que Galicia precisa é un Presidente e un goberno que confíen nas nosas propias institucións, que crean no autogoberno e que miren por riba de todo polos nosos intereses colectivos. Alberto Núñez Feijoo debe renunciar de vez a continuar cun obsceno xogo partidista -ou peor aínda, personalista- a custa do noso idioma e da nosa dignidade. A Xunta de Galicia cometería unha infamia arrastrando o idioma galego ao Tribunal Supremo.

Entroido-Atranques

15 Feb

   Imagen 066

     Este ano vimos de celebrar o entroido no centro con moitas actividades e, por que non dicilo, con moi boa acollida por parte da comunidade escolar. Foi o primeiro ano que as actividades non se fixeron dentro das aulas, co que toda a xente puido gozar das comparsas, da mascarada, das actuacións e mais dos atranques. Houbo música ao vivo, coa animación de Diana e a colaboración dos nosos músicos (Rocío, Jéssica, Noelia, Xiana, Antía, Miguel e Pablo), houbo orellas, filloas e roscas, houbo troula… e houbo atranques.

Imagen 049

     Neste entroido déronse, nin máis nin menos ca seis atranques, pero tamén se deron as vivas ao Director e a toda a comunidade escolar. Empezaron Nerea e José, seguíronos Hugo e Brais Botana -os donos das bestas-, logo deron os seus Suso e Tomás e mais Brais Fernández e José Manuel, para acabaren Thais e Sonia. Todos o fixeron excelentemente e o público gozou co contido dos atranques. Tamén veu a televisión -grazas a Maribel Rodríguez- e os nosos nenos foron entrevistados para saíren en directo no programa da CRTVG “A Revista“. Aquí vos deixamos a ligazón para que poidades lembrar o que se fixo no centro.

http://www.crtvg.es/tvg/a-carta/a-revista-526561  (pinchar no minuto  12’04)

    Só nos queda agradecerlle a súa participación a toda a comunidade (incluíndo neste caso as familias, xa que acompañando aos que deron os atranques estiveron curmáns, avós e madriñas ademais de nais e pais) e despedirnos até o entroido que vén 😉

        Velaquí algunhas fotos dese día 😉

Dragóns? Habelos, hainos

27 Xan

   Algo teñen os seres fantásticos e fabulosos, porque son moitísimas e moi variadas as mostras que a literatura universal nos deu ao longo da historia. Desde os tempos máis remotos, o ser humano sentiuse especialmente atraído por unha caterva de seres fantásticos e míticos de entre os que sobresae o fabuloso, fero e voraz dragón. Sería interminable facer unha achega detallada das obras literarias que centraron a súa atención neste máxico ser; por iso imos referirnos só á triloxía escrita por Elena Gallego Abad, esa na que un dragón galego  –Dragal-, encarnado nun rapaz que ben podería ser calquera dos nosos estudantes de secundaria, nos fai vivir unha aventura na que encontramos lendas, cabaleiros medievais, alquimia, profecías … unha excelente mestura de realidade, historia e ficción que nos mantén enganchados na súa lectura.

  • Dragal I, A herdanza do dragón, 2010, Xerais.
  • Dragal II. A metamorfose do dragón2011, Xerais.
  • Dragal III. A fraternidade do dragón2012, Xerais.

    O noso alumnado achegouse a Dragal o curso pasado lendo a primeira entrega (Dragal I). Como a novela gustou moito, este curso volvémola seleccionar entre as lecturas de 1º da ESO e engadimos Dragal II ás daqueles estudantes de 2º da ESO que xa coñecían as aventuras de Hadrián, Mónica e Dragal: outro éxito. Moitos xa están lendo Dragal III ou xa o acabaron e estánllelo recomendando aos demais estudantes, o que demostra que o boca boca segue sendo un dos mellores xeitos de espallar a literatura. Este mesmo alumnado foi o que o venres (24 de xaneiro) tivo ocasión de coñecer a autora da triloxía, da man de Edicións Xerais de Galicia, de facerlle preguntas sobre os personaxes ou as historias contidas nas novelas e de que Elena Gallego lles asinara os libros que levaran canda eles ao salón de actos do noso centro.

        Deixamos aquí unhas fotos e agardamos os vosos comentarios. Mentres tanto, seguide soñando a través da literatura na nosa lingua.

Eis unhhas ligazóns que vos van dar moita información sobre a autora e as súas novelas.

http://www.dragal.eu/

http://www.dragal.eu/a_novela_1.html

http://blog.xerais.es/2012/dragal-un-universo-de-alquimia-catacumbas-bibliotecas-misteriosas-maxia-e-fantasia-coa-forza-do-dragon-entrevista-de-carme-vidal-a-elena-gallego-abad/

http://xerais.blogaliza.org/tag/dragal/

Velaquí a última entrevista a Elena Gallego Abad:

http://blog.xerais.es/2013/elena-gallego-abad-os-rapaces-e-rapazs-que-len-dragal-acaban-sentindose-sentindo-protagonistas-entrevista-de-laura-blanco-casas/

Deitado frente ao mar. Unha semana de emocións e poesía que deu o seu froito

14 Xan

 

   Cando a finais do mes de novembro recibimos a convocatoria da CEDNL (Coordinadora de Equipos de Dinamización e Normalización Lingüística) para participarmos no Recitando Celso Emilio e a proposta foi transmitida ao alumnado, xa vimos que ía ser unha actividade na que todos se ían implicar a fondo. Empezamos falando de como facer o noso recitado do poema, logo fomos recibindo e apuntando suxestións e ideas e  cando xa nos pareceu que aquilo tiña corpo, puxémonos a traballar. Iamos escoitar os versos de Celso Emilio na voz do noso alumnado e gravariamos un vídeo.

   Nas semanas seguintes, a participación do alumnado do EDNL do propio centro foi decisiva para animar os seus compañeiros (todos están agora nos títulos de crédito); foino, sen dúbida, a de Sergio Clavero (profesor do Departamento de Debuxo e coordinador de Aturuxo Films), que fixo as gravacións dos recitados incansable e á procura do mellor de cada participante, mais tamén a montaxe do vídeo que axiña esperamos ver xunta os dos demais centros participantes(http://coordinadoraendl.org/recitandocelsoemilio/celso.phphttp://www.youtube.com/results?search_query=deitado+frente+ao+mar&page=1). Ademais, na hora e data sinaladas (12-12-12 ás 12:00 h.) fíxose o envío masivo do lema proposto pola CEDNL desde practicamente todas as aulas do centro, intervindo tanto o alumnado coma o profesorado.

   Un mes despois, o vídeo está montado e listo. Se estades lendo este artigo, xa podedes velo neste blog, pero durante esta semana tamén o ides poder ver no Salón de Actos do centro. Vémonos por alí, unidos pola lingua e a poesía, lembrando a Celso Emilio Ferreiro.

http://celsoemilioferreiro.org/fonoteca/ (se queres escoitar a voz do poeta)